sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Mochilas Young Risca by Sestini

Além das tradicionais mochilas emborrachadas, a Risca abriu a categoria ao licenciamento. A Sestini, por sua vez licenciou e produziu mochilas, estojos, mochiletes e etc, de diversos materiais nas linhas Feminina e Masculina com estampas exclusivas da marca. São produtos específicos para o público jovem, muito resistentes, com organizadores internos, bolsos e compartimentos que protegem e otimizam espaço.

Francisco (compre aqui a mochila), Carol, Alexandre e Isabela (compre aqui a mochila)
usam mochilas Risca Young produzidas pela Sestini


Francisco e Luiza usam modelos 11Y Masculino (compre aqui) e 11Y Feminino (compre aqui)

A linha Risca Crinkle, também produzida pela Sestini está disponível nas opções preta ou rosa. É composta de peças de cores lisas produzidas em nylon, com puxadores personalizados, bolsos laterais, organizador interno, porta laptop e costas acolchoadas.

Isabela usa mochilete Crinkle pink com alça para transporte

Para conhecer outros modelos Risca produzidos pela Sestini, acesse o site http://www.sestini.com.br/

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Risca e ITC na Papelaria & Negócios

A edição n. 81 da revista Papelaria & Negócios anunciou a parceria feita entre Risca e a agência ITC para licenciamento da marca em novas categorias de produtos. As linhas Feminina e Masculina, para o público jovem e adulto, e a linha Risca Goodies para o público infanto-juvenil estão abertas para produtos como cama, banho, beleza e higiene, vestuário, calçados, brinquedos, material escolar e etc.

Para maiores informações sobre licenciamento, entre em contato com a ITC Licencing: www.itc.com.br
Tel.: (11) 5031-3411 ou itc@itc.com.br

Acesse a versão virtual da P&N na íntegra aqui.


Linhas Feminina, Masculina e Risca Goodies disponíveis para licenciamento via ITC Licensing

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Papelaria Feminina Risca

A linha de papelaria feminina 2011 Risca conta com agendas, cadernos 10 matérias e cadernetas em 4 estampas românticas. As capas duras tem impressão com acabamento mate, que deixa o produto agradável ao toque, detalhes em verniz UV, além de ramos de flores em hotstamp.

As páginas internas de toda a linha são decoradas. As agendas possuem mais de 50 páginas diferentes. Tem ainda cartela de adesivos e bolso plástico com cheirinho de morango. Nas agendas, calendário 2011/2012, páginas para fotos, agenda de aniversários, controle de despesas, página para metas em 2011 e metas mensais no início de cada mês, além de agenda telefônica.

Conheça mais sobre os produtos acessando nosso site.

Agendas Femininas 2011




 Os cadernos e cadernetas também estão disponíveis nas 4 opções de estampas. Abaixo, Luiza e Clara com cadernos da linha.


domingo, 9 de janeiro de 2011

Turismo: Paranapiacaba

Para quem está em São Paulo, uma ótima dica de passeio é Paranapiacaba, vila inglesa de clima peculiar, distrito de Santo André, que em tupi-guarani significa "de onde se avista o mar". Além da vila em si, patrimônio histórico, é repleta de trilhas interessantes de todos os níveis de dificuldade que levam a mirantes, espelhos d'água e cachoeiras escondidas, além de animais em extinção. Também pode-se fazer arvorismo e trekking. A vila vem crescendo como opção de turismo não só histórico/pedagógico, como ecológico.

Quase sempre envolta em neblida, a vila nasceu em 1874 como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway, que além de transportar passageiros, escoava a produção agrícola do planalto para o porto de Santos.
Maria-fumaça (locobreque) em funcionamento apenas para turistas


Paranapiacaba foi construída sobre um terreno com formato de "fôrma de pudim". No elevado central fica o Museu do Castelo, antiga residência do engenheiro-chefe. Nas extremidades, há morros recobertos de neblina e da vegetação típica da serra do mar, que esconde trilhas perfeitas para os aventureiros de plantão. De alguns pontos - os mirantes -, dá para se ver o mar.

Por conta de sua configuração, altitude e da proximidade do litoral, a vila é muito frequentemente inundada pela neblina (fog), o que, aliada ao próprio estilo arquitetônico e história, complementa o clima inglês. As casas situadas nos pontos mais altos sofrem mais com a umidade, embora esta seja uma questão comum a toda a vila. Não esqueça de levar sua mochila emborrachada e impermeável Risca para manter suas roupas e equipamentos sequinhos!

Antiga cremalheira-aderência, onde funciona hoje o Museu do Funicular

Para quem quer turismo light, conhecendo somente a vila, é obrigatória a visita ao Pátio Ferroviário (de onde se pode ver o relógio "Big Ben" mais de perto e comprar um passeio de Maria-Fumaça), ao Museu Funicular, ao Museu do Castelo, à Casa da Memória (Casa Fox), Clube União Lira Serrano, além de passear pelas ruas. 

Pode-se fazer o passeio por conta própria ou acompanhado de guia, que cobra uma taxa simbólica por pessoa para apresentar os principais pontos turísticos e contar a história e peculiaridades de cada local.

O Museu do Funicular abriga peças antigas, placas, equipamentos dos funcionários, ferramentas, maquinário e máquinas funiculares do século passado, utilizadas durante o funcionamento da ferrovia. Ainda pode-se ver placas com a antiga grafia, como "sahida" em vez de saída, "collocada" em vez de colocada, etc. 

Cremalheira-aderência (4ª Casa de Máquina) e Funicular (5ª Casa de Máquina),
ao lado de onde também ficava a Máquina Fixa.

Lateral da 4ª Casa de Máquina,hoje Museu do Funicular


Peças em exposição no Museu: torno

Peças em exposição no Museu

Peças em exposição no Museu: parte da 4ª máquina funicular

Outra forma interessante de se conhecer a vila é de bicicleta, até porque não é permitida a entrada de veículos, exceto os dos moradores. Há estacionamento na parte alta da cidade, e também pousadas que dispõe de espaço para estacionar os carros e motos, como a Pousada Milenar, localizada no antigo Hospital do Alto da Serra na vila velha, todavia o passeio deve ser feito a pé ou de bike. Veja aqui uma relação de pousadas em Paranapiacaba.

Como os pontos interessantes são um pouco distantes entre si, rende boas caminhadas ou pedaladas. Mas mesmo quem não está em forma e faz o percurso a pé não tem muitas dificuldades. Uma boa mochila, que deixa os braços livres e protege seus equipamentos da umidade ou mesmo da garoa ou chuva que podem cair a qualquer momento é sempre uma boa pedida. Agora, se seu objetivo é trilha, convém se preparar melhor, com roupas leves, calçados confortáveis e próprios para terreno escorregadio, além de garrafa d'água. Não faça trilha sem acompanhamento de um guia.

Clique aqui para conhecer a programação de passeios ecoturísticos para 2011.
Antigo Depósito de Locomotivas

Apesar de abandonados, os trilhos cobertos de vegetação também são bonitos de se ver.

Paranapiacaba também tem seus personagens e heróis. Romão Justo Filho, usou toda a sua perícia de maquinista e salvou da morte cerca de 150 pessoas em 29 de julho de 1956, evitando um acidente com o locobreque. Não raros eram os acidentes desta natureza e quase todos acabavam em morte. Foi condecorado pela administração do governo federal. Os administradores gravaram seu nome em uma placa de bronze que ainda pode ser vista no Museu do Funicular.

Nascido e criado em Paranapiacaba, começou a trabalhar na ferrovia aos 13 anos como limpador de máquinas. Voltou à vila em 1999 e morreu aos 94 anos em Santo André, vítima de broncopneumonia.

Vegetação típica da serra do mar e hortênsias margeiam a Estrada de Paranapiacaba
e contrastam com a antiga máquina enferrujada
.

Neblina quase permanente cerca a vila. Tapete verde sobre os trilhos.

Parte frontal do antigo locobreque, exposto ao ar livre, com Av. Schnoor ao fundo

Antigo locobreque com morro recoberto de neblina ao fundo,
visto da Estrada de Paranapiacaba

Construído em 1897 sobre uma colina para enfatizar a posição hierárquica do morador, o Castelinho, hoje Museu do Castelo, era a residência do engenheiro-chefe da ferrovia e sua família. A arquitetura da casa foi pensada de modo a torná-lo protegido e aquecido no inverno e fresco no verão. O madeiramento duplo garantia o isolamento acústico e os cômodos estavam divididos e sinalizados por cor para trabalho ou para uso familiar. Aqueles pintados em vermelho eram os destinados ao trabalho, enquanto que os em amarelo eram as áreas de convívio familiar. Conta ainda com um segundo escritório, pintado em verde-escuro, também para o trabalho, já que o vermelho costuma cansar demais.

No imóvel, que passa por restauração, estão expostos mobiliário, placas, relógios e objetos decorativos, além de protótipos feitos de madeira de encaixe e que serviriam de modelo para as futuras peças finais, em ferro fundido.

Pagando-se a taxa simbólica de R$ 2,00 por pessoa, pode-se fazer visita monitorada no Castelinho, onde um dos guias explica peculiaridades sobre a casa e sobre as famílias que por lá passaram, além de curiosidades sobre a visão dos moradores acerca de seu ocupante. Crianças e idosos não pagam.

O Castelinho pode ser visto de qualquer ponto de Paranapiacaba e possui confortos incomuns para a vila,
como lareira central, adega climatizada naturalmente e banheiro interno com banheira.

Muitas especulações se formaram sobre a figura do engenheiro-chefe, que residia no Castelinho.



No Museu do Castelo funciona o Centro de Preservação da História de Paranapiacaba

Contava-se que, como era possível ver qualquer ponto da vila do Castelinho, o engenheiro-chefe ficava vigiando os funcionários da rodovia e que não hesitava em demitir o funcionário solteiro que rondasse a casa dos casados. Todavia, uma visita ao Castelinho mostrava que a neblina, quase sempre presente, não permitia a visibilidade necessária para que isso ocorresse.

De fato, em dias de tempo bom é possível ver Cubatão de uma das janelas da casa.

Móveis de trabalho e uso pessoal, peças e placas estão expostas no museu 

Maquete da vila de Paranapiacaba exposta no Museu do Castelo
  
Além das atrações turísticas convencionais, ocorrem na vila inúmeros enventos durante todo o ano, como Carnaval (fevereiro), Dia Mundial da Água (março), Festival do Cambuci (abril), Copa Paulista de Trekking (maio), Mês do Meio Ambiente (junho), Festival de Inverno (julho), Festival Bom Jesus de Paranapiacaba (agosto), Encontro de Motos Clássicas (setembro), Festival de Cinema de Paranapiacaba (outubro), Corrida de Montanha (novembro) e Feira de Oratórios e Presépios (dezembro).



Relógio "Big Ben" visto da Estrada de Paranapiacaba

Relógio visto do Pátio Ferroviário, onde se pode comprar tickets para o Museu e o passeio de Maria-Fumaça

A vila foi adquirida pela prefeitura de Santo André em uma licitação. Todas as casas da parte baixa são de propriedade da prefeitura e podem ser alugadas, mediante concorrência púbica, para funcionarem como moradia ou como comércio. Estas casas fazem parte do patrimônio histórico e, por isso mesmo, ao serem restauradas devem manter todas as suas características originais, inclusive de cor e quantidade de cômodos. Nada extra pode ser construído. A Casa Fox, modelo tradicional de construção da vila, está aberta a visitação gratuita.

As cores e plantas das casas e prédios tem relevância hierárquica: os imóveis de cor amarela eram públicos, como o Clube, Posto Médico, Hospital do Alto da Serra, entre outros. Havia ainda as casas dos engenheiros, funcionários casados e funcionários solteiros, todas pintadas do mesmo marrom avermelhado dos vagões dos trens.

Vista do Clube União Lira Serrano, na Av. Antônio Olintho. Prédios públicos em amarelo.

Antigo Posto Médico, onde hoje funciona a central de informações turísticas.

Casa Fox, onde hoje funciona a Casa da Memória

A Polícia Militar também está instalada numa das típicas casas de Paranapiacaba.

Centro de serviços turísticos (guias, ciclismo e rapel) e pequenos restaurantes. Ao fundo, o Castelinho.


Vista da Av. Rodrigues Alves, com parte do prédio do antigo Mercado à direita

Casas de casados na Av. Campos Salles

Restaurantes, cafés, casas de artesanato e outros pequenos comércios funcionam
hoje nas antigas casas de funcionários

Outra curiosidade sobre a vila é o chamado Pau da Missa: Originalmente utilizada para avisos relacionados a missas de 7º dia, acabou se consolidando como um mural da comunidade. Em 2008 precisou ser podada, pois ameaçava a cair, danificada por parasitas. Ainda se pode ver pregos e parafusos incrustados no tronco, lembrança dos antigos comunicados.

Detalhe da árvore conhecida como Pau da Missa: tronco aberto e exposto por conta da ação de parasitas

Pau da Missa, já podada, com parte do pátio de triagem ao fundo.

Planta com a divisão da vila em parte alta e parte baixa e esta, por sua vez, em vila nova e vila velha.
Clique para ampliar e ler a legenda.


Rua da parte alta: ao contrário da parte baixa, há proprietários.
Também não há o simbolismo de cor típico da parte baixa.

Parte alta vista da vila nova: Capela do Alto da Serra se sobressai. Largo do Padeiro à direita, abaixo.

A Capela do Alto da Serra, localizada na parte alta, teve sua pedra fundamental lançada em 03 de fevereiro de 1884 e sua construção foi concluída no mesmo ano. Recebeu permissão para celebração de missas pela primeira vez em 08 de agosto de 1884.


Pode-se ir até lá de trem turístico, que sai da estação Luz, passando por Santo André, e que faz o percurso pela Serra do Mar. O trem sai todo domingo, às 08:30hs e volta no mesmo dia, às 16:30hs. Saindo da Luz, a passagem custa R$ 28,00 ida e volta. Também é possível ir de trem convencional até Rio Grande da Serra e de lá pegar ônibus até Paranapiacaba ou ir de carro. Para mais informações de como chegar, clique aqui

Bom passeio!